Andrés Reboredo
Obra: | Casa Canosa |
Arquitecto: | Andrés Reboredo |
Provincia: | Pontevedra |
Localidade: | Moaña |
Ano: | 1980 – 1982 |
Xeolocalización: | 42.290, -8.713 |
Outros Datos: | ||
Premios: | ||
Publicacións: | ||
Obradoiro N 9 | 1984 | ||
Información na rede: | ||
Carreira Duarte, Gilberto Jorge | O Legado Morfológico da Arquitectura Vernácula | ||
Descripción do proxecto: | ||
«Apresenta uma volumetria elementar, com base na configuração de um prisma rectangular, estreito e alongado, paralelo ao limite da parcela que confronta com o acesso viário. A cobertura, de apenas uma água, apresenta pendente no sentido da inclinação natural do terreno. Apesar da unidade volumétrica, observa-se uma divergência formal no tratamento das fachadas longitudinais. A sua fachada tardoz é plana e simétrica, sugerindo um edifício de piso único, pontuada por estreitos vãos de orientação vertical, regularmente espaçados entre si. A fachada principal, voltada para o interior do lote e para as vistas da Ria,exibe maior dinamismo. Os seus vãos são amplos e, embora aplicados segundo uma modelação métrica regular, apresentam uma disposição assimétrica. No piso superior, onde se localiza a componente intima do programa, destaca-se uma consola(que alberga a circulação entre os compartimentos), conformado um ligeiro coberto sobre os vãos dos espaços comuns, localizados no piso inferior. Este elemento assume-se como um elemento saliente autónomo, remetendo para o arquétipo da galeria costeira. O desalinhamento desta consola em relação ao eixo da fachada, a irregularidade compositiva dos vazios, o recorte quebrado da sua extremidade e a alternância com os vãos do piso inferior, conferem assimetria e dinamismo ao edifício, ainda mais enfatizado quando comparado com a fachada contrária. Esta dicotomia formal entre fachadas longitudinais, entre estrutura e geometria exterior apresenta continuação na exploração da relação material e pela distinta natureza dos vãos executados. Mais uma vez assiste-se à tendência racionalista em explorar uma matriz regular, dissimulada na composição das fachadas através do desencontro dos pisos e da manipulação dos vãos, cuja combinação, ainda que com base na repetição modular, sugere a irregularidade e a diversidade característica dos modelos vernáculos» Gilberto Jorge Carreira | ||
Reportaxe fotográfica: | ||
Planos: | ||
Obradoiro N 9 | 1984 |